No dia 12 de outubro de 2023, no âmbito do projeto “Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos", o Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM promoveu uma ação de sensibilização sobre medidas de autoproteção através do jogo “Trunfo”, para os alunos da EB1/PE do Rancho e Caldeira.
Este é um jogo de cartas, inspirado no tradicional “Uno”, visando transmitir a toda a comunidade escolar um conhecimento básico sobre algumas medidas de proteção civil, ao nível do planeamento, prevenção e socorro, face a um conjunto de diferentes situações de acidente/catástrofe natural.
O “Trunfo” foi implementado com o apoio da ACIF no âmbito do Projeto PLESCAMAC.
O Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos e o Conselho Diretivo do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, António Nunes e Marco Lobato, agradeceram formalmente a colaboração e apoio prestado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, através da Força Operacional Conjunta, destacada para o combate aos incêndios rurais que deflagraram na Região, e que regressaram ao Continente no dia de ontem, com o sentimento de missão cumprida numa operação com um elevado grau de dificuldade.
Destacou-se a importância da partilha de experiências entre operacionais do mesmo país, que se revêm uns nos outros, não só em situações de exceção como a que se viveu recentemente, mas também na participação e colaboração em exercícios e formação, através de protocolos e parcerias entre as entidades, de forma que todos possam evoluir e adquirir conhecimentos uteis para o exercício da sua função.
O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM informa que neste momento todos os focos de incêndio encontram-se em fase de rescaldo e vigilância ativa, nos concelhos da Calheta, Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Porto Moniz.
Estão empenhados 55 Bombeiros de todas as Corporações, contando com o apoio de mais 45 profissionais do IFCN, IP-RAM, GNR, PSP e Forças Armadas, auxiliados por 14 veículos de combate a incêndios e 20 viaturas de apoio e logística.
As Forças Armadas e a GNR continuam a reforçar as ações de vigilância e patrulhamento na zona sul e oeste da Madeira.
No dia 13 de outubro chegaram à Região Autónoma da Madeira, os 64 operacionais da Força Operacional Conjunta, no âmbito da parceria com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para apoiar o combate aos incêndios que deflagram na Madeira desde o dia 10 de outubro.
Nesta força estão envolvidos 54 bombeiros da Força Especial de Proteção Civil (FEPC), 1 médico e 3 técnicos de emergência pré-hospitalar do Instituto Nacional de Emergência Médica e 6 operacionais da área da gestão e logística da ANEPC.
No terreno encontra-se o Comandante da FEPC, acompanhado pelo Comandante desta Força, de forma a ficarem ocorrentes de toda a situação assim como dos trabalhos que serão desempenhados no âmbito da missão que lhes será atribuída pelo Comandante das Operações de Socorro.
O Governo Regional da Madeira agradece toda a colaboração cedida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, bem como todas as entidades regionais e municipais envolvidas no combate aos incêndios.
Tendo em conta as dimensões e duração dos incêndios que deflagram na Região Autónoma da Madeira e considerando que foram ativados dois planos municipais, Calheta e Porto Moniz, foi emitida pelo Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil declaração de situação de contingência, a qual ditou ativação automática do Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira.
Deste modo, foram acionadas, no dia 12 de outubro às 21h, as estruturas de coordenação política e institucional, nomeadamente, a Comissão Regional de Proteção Civil, presidida pelo Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, assim como o Centro de Coordenação Operacional Regional, coordenado pelo Comandante Operacional Regional Marco Lobato, de modo a garantir a unidade de direção e o controlo permanente da situação.
O PREPC RAM define as regras de orientação para as ações de prevenção e resposta operacional, bem como uma adequada articulação e coordenação dos Agentes de Proteção Civil e dos organismos e entidades de apoio a empenhar nas situações de emergência que podem resultar em acidentes graves ou catástrofes afetando populações, património edificado, ambiente e atividades socioeconómicas.