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Entre estes equipamentos estão um conjunto de Aparelhos Respiratórios Isolante de Circuito Aberto (ARICA´s) que têm por objetivo primordial garantir a salvaguarda da atuação dos operacionais, protegendo-os tanto dos fumos e gases nocivos produzidos pelos incêndios, bem como das temperaturas elevadas que estes atingem e que podem provocar queimaduras.

Desde 2008 que não é entregue este tipo de equipamento, pretendendo-se efetuar a substituição dos antigos, sendo esta aquisição considerada, no momento, a maior da Península Ibérica, a qual servirá para apetrechar as diversas corporações com um rácio de 2 bombeiros por cada ARICA, cujas peças faciais foram adquiridas para o total do efetivo de bombeiros da RAM no ativo.

Para além dos ARICAS, o SRPC, IP-RAM dotou os Corpos de Bombeiros com autonomia para o enchimento dos cilindros de ar comprimido, através da cedência de compressores, e material para intervenção em diversas áreas, nomeadamente, pré-hospitalar, incêndios urbanos, incêndios rurais, resgate em montanha e desencarceramento.

 

O SRPC, IP-RAM considera que estes temas devem ser abordados regularmente, uma vez que a gestão do stress associado em acidentes críticos não envolve apenas a intervenção sobre as necessidades psicológicas dos outros, mas também sobre a atenção que deve recair sobre as vítimas terciárias, ou seja, os profissionais de socorro e salvamento, pelo que, estão agendadas mais ações de Stress e Trauma no Teatro de Operações, para que os Agentes que não tiveram oportunidade de participar no ano transato, possam agora adquirir estes novos conhecimentos, assim como, a implementação de um novo tema designado por “Trauma psicológico em eventos críticos” através de uma metodologia mais prática e facilitando não só o desenvolvimento pessoal dos intervenientes mas também dotando-os de mais estratégias para ultrapassar/lidar com riscos de natureza psicossocial inerentes à profissão, onde serão abordados tópicos como “Desafios na operacionalidade das equipas e corporações”, “Gestão emocional do stress e do trauma” e o “desenvolvimento e treino da resiliência” de forma a dar continuidade ao trabalho efetuado.

 

Neste sentido, realizou-se ontem, uma ação sobre esta temática onde estiveram presentes 23 elementos afetos aos diversos Agentes de Proteção Civil, nomeadamente, Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Autoridade Marítima, Forças Armadas, Polícia Florestal, Serviço de Emergência Médica Regional e SANAS, onde foram abordados os principais riscos psicossociais da profissão que desempenham, de forma que consigam identificar os sinais de alerta em si e nos outros, adquirindo estratégias de prevenção dos mesmos, tornando-os cada vez mais resilientes aos fatores de stress e trauma.

O SRPC, IP-RAM considera que estes temas devem ser abordados regularmente, uma vez que a gestão do stress associado em acidentes críticos não envolve apenas a intervenção sobre as necessidades psicológicas dos outros, mas também sobre a atenção que deve recair sobre as vítimas terciárias, ou seja, os profissionais de socorro e salvamento, pelo que, estão agendadas 4 ações de Stress e Trauma no Teatro de Operações destinadas aos Corpos de Bombeiros da RAM e 12 novas ações com o tema “Trauma psicológico em eventos críticos” através de uma metodologia mais prática e facilitando não só o desenvolvimento pessoal dos intervenientes mas também dotando-os de mais estratégias para ultrapassar/lidar com riscos de natureza psicossocial inerentes à profissão.

 

Trata-se de um jogo de cartas, inspirado no tradicional “Uno”, que será aplicado a alunos com idade superior a 6 anos, visando transmitir a toda a comunidade escolar um conhecimento básico sobre algumas medidas de proteção civil, ao nível do planeamento, prevenção e socorro, face a um conjunto de diferentes situações de acidente/catástrofe natural.

O objetivo primordial do jogo incide na facilitação da aprendizagem, não se tratando de um jogo de competição. O baralho de cartas é composto por um total de 155 cartas, sendo que existem “cartas evento” que indicam a situação de incidente ou emergência, “cartas ação” onde existe um pequeno texto que descreve cada ação a adotar perante as diversas situações encontradas nas “cartas evento” e as “cartas especiais” que podem ser jogadas a qualquer altura do jogo.

Esta atividade foi testada previamente junto dos jovens frequentadores dos ATL’s de Verão, destacando-se o interesse demonstrado pelo jogo e a perceção da aprendizagem de novas informações no âmbito da educação para a segurança e prevenção de riscos. A aplicação desta atividade permitiu ainda aos participantes o desenvolvimento de competências sociais no que diz respeito à colaboração e trabalho em equipa, evidenciado nos jogos em que foram formadas equipas de pares, bem como a partilha de experiências de vida semelhantes às ações a adotar no jogo de cartas.

O “Trunfo” foi totalmente desenvolvido pela Divisão de Formação do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM e implementado com o apoio da ACIF no âmbito do Projeto PLESCAMAC.