No dia 6 de junho de 2024, no âmbito do projeto “Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos", o Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM promoveu uma ação de sensibilização sobre medidas de autoproteção através do projeto “Eu Sei Proteger!”, para os alunos da EBS D. Lucinda Andrade.
Esta ação teve como objetivo principal a transmissão de diversas medidas de autoproteção, através da colocação de óculos VR (realidade virtual), onde os jogadores são posicionados num mundo virtual que recria um cenário com fatores de risco, entre eles, Incidente na floresta; Aluvião; Incidente em casa, Incidente em túnel e Kit de emergência, e que devem ser tomadas decisões perante as múltiplas situações de risco, promovendo uma cultura de segurança junto da população escolar.
O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM reconhece o empenho e o papel fundamental detido pelos Agentes de Proteção Civil, constituindo-se um elo crucial no apoio à população.
Assim e em paralelo com as formações planeadas e asseguradas para os Bombeiros da RAM, o Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM implementou, no dia 04 de junho, um curso de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa para a Guarda Nacional Republicana, dotando-os com competências que permitam executar corretamente as manobras de suporte básico de vida com utilização de um DAE numa vítima em situação de paragem cardiorrespiratória.
Na Região Autónoma da Madeira, são registadas cerca de 200 paragens cardiorrespiratórias por ano, e a rapidez de atuação é de primordial importância, aumentando a probabilidade de sucesso, uma vez que, por cada minuto que passa, após o colapso cárdio-circulatório, diminui em 7 a 10% a probabilidade de sobrevivência, na ausência de manobras de ressuscitação.
O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, no âmbito do projeto “Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos”, esteve presente, durante o mês de maio, em 17 simulacros e exercícios de evacuação que foram realizados nas escolas da RAM.
Estes simulacros, para além de obrigatórios por lei, ajudam à aquisição de hábitos de segurança por parte de toda a comunidade escolar, bem como permitem a deteção de eventuais falhas nos Planos de Emergência atualmente existentes.
Estas ações contam com a intervenção de meios externos, nomeadamente do Corpo de Bombeiros com responsabilidade de intervenção no concelho da respetiva escola, da Polícia de Segurança Pública e como observadores os técnicos da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM e do Serviço Municipal de Proteção Civil do concelho.