No dia 21 de outubro de 2024, no âmbito do projeto “Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos", o Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM promoveu duas ações de sensibilização sobre medidas de autoproteção através do jogo "Escadas e Mangueiras" para 34 participantes, no qual são abordados temas relacionados com os riscos e a segurança, para os alunos da EB1/PE/C da Quinta Grande.
Objetivos: Dotar os formandos com competências técnico-operacionais para intervir em acidentes rodoviários com veículos elétricos;
Destinatários: Bombeiros da RAM;
A formação implementada foi promovida pelo Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM através da Divisão de Formação, acreditada pela Escola Nacional de Bombeiros e cofinanciada pelo Fundo Social Europeu através do Programa MADEIRA 20-30.
O Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM através da Divisão de Segurança Contra Incêndio em Edifícios, realizou 16 inspeções regulares a edifícios de diversas utilizações-tipo na sua maioria hoteleiros da Região Autónoma da Madeira.
Estas inspeções, obrigatórias a cada 3 a 6 anos (conforme o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, na sua redação atual) visam garantir o cumprimento das normas de segurança contra incêndio em edifícios. As mesmas são realizadas após pedido das entidades exploradoras responsáveis.
Foram também realizadas 4 inspeções extraordinárias a dois edifícios de habitação coletiva, um desportivo e outro comercial, todos situados no Funchal. Estas inspeções são realizadas por iniciativa do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM para assegurar que as condições de segurança contra incêndio em edifícios sejam cumpridas. Este tipo de inspeções têm por objetivo desenvolver ações de fiscalização sobre o cumprimento das leis, regulamentos, normas e requisitos técnicos das condições de segurança contra incêndio em edifícios e recintos. A perspetiva é que este número aumente no próximo ano para pelo menos 10.
As ações referidas anteriormente resultaram em 4 processos de contraordenação.
O Regime Jurídico das Contraordenações Económicas classifica as infrações em "leves", "graves" e "muito graves", com coimas que podem variar de 150 a 90.000 euros, dependendo da gravidade e do tamanho da empresa. Para infrações graves e muito graves, as coimas podem ser dobradas se houver dano à saúde ou segurança.
A nova legislação introduz a possibilidade de advertência para infrações leves e oferece uma redução de 20% nas coimas para pagamentos voluntários, promovendo a segurança e proteção dos consumidores na Região Autónoma da Madeira.
A Divisão de Gestão Financeira (DGF) é dirigida por uma chefe de divisão, cargo de direção intermédia de 2.º grau, e além desta, composta por mais dois profissionais e uma estagiária.
Com o intuito de garantir o bom funcionamento deste Instituto, são competências da DGF:
- Elaborar e executar o orçamento do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM (SRPC, IP-RAM), e propor as respetivas alterações, tendo em conta a sua conformidade legal e regularidade financeira, bem como a economia, eficiência e eficácia;
- Elaborar a proposta anual do orçamento privativo do SRPC, IP-RAM, em articulação com a Unidade de Gestão da Tutela;
- Assegurar o controlo orçamental e financeiro permanente;
- Efetuar o pagamento das remunerações, abonos e demais benefícios sociais e complementares do pessoal do SRPC, IP-RAM, bem como os descontos que sobre eles incidam;
- Assegurar todas as demais tarefas na área da gestão financeira, contabilística e de tesouraria;
Esta divisão compreende, também, uma Unidade de Apoio, o Gabinete de Gestão Patrimonial.
Começando pela elaboração da proposta anual do orçamento participativo do SRPC, IP-RAM, a mesma abrange a parte afeta ao modelo de financiamento dos corpos de bombeiros, onde a DGF conta com a colaboração da Inspeção Regional de Bombeiros e da Divisão de Regulação e Recenseamento dos Bombeiros, incluindo mapas anexos e relatório de enquadramento, de acordo com as orientações do Conselho Diretivo e em articulação com a Unidade de Gestão da Tutela.
Perante o orçamento em vigor, a DGF executa-o, realizando a liquidação, a cobrança e o depósito de receitas, bem como o processamento e pagamento de despesas autorizados. Para isso, é necessário propor alterações orçamentais, requisitar e utilizar fundos da Tesouraria do Governo Regional da Madeira e do SRPC, IP-RAM, gerindo-os de forma adequada. Além disso, esta divisão prepara informações financeiras para controlo de gestão, garantindo as melhores práticas nacionais e internacionais, em conformidade com a legislação e regularidade financeira.
A divisão é responsável ainda pela análise dos Relatórios e Contas das Associações Humanitárias de Bombeiros, em articulação com a Inspeção Regional de Bombeiros, para efeitos de emissão de parecer de verificação de conformidade e cumprimento das disposições relativas à atribuição dos apoios.
Por fim, é assegurada a preparação e a elaboração da conta anual do SRPC, IP-RAM, bem como a produção de todos os elementos de reporte para a Conta da Região Autónoma da Madeira (CRAM).
No dia 26 de outubro, as equipas de resgate em montanha dos Bombeiros Voluntários da Calheta e da Corporação de Bombeiros da Ribeira Grande, nos Açores, realizaram, o exercício "Outex 24", no âmbito de um intercâmbio desenvolvido entre as respetivas regiões autónomas.
No decurso do exercício de resgate de duas eventuais vítimas de queda, foram ativados os meios disponíveis do Corpo de Bombeiros Voluntários da Calheta, complementados pelos meios do Corpo de Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, cujo Comandante de Operações de Socorro (COS) requereu a ativação do Comando Regional de Operações de Socorro com a valência da Unidade Móvel e equipa de operabilidade do Drone. Face à análise constatada naquele Teatro de Operações, foi ainda requerido pelo COS a ativação do meio aéreo e respetiva equipa de recuperador-salvador e operador de guincho, face à complexidade do local onde as vítimas se encontravam, bem como pela gravidade de uma das vítimas que carecia de cuidados médicos urgentes.
O exercício contou com o envolvimento do meio aéreo e respetiva equipa, quatro veículos de socorro e vinte e três operacionais: doze da Corporação de Bombeiros Voluntários da Calheta, seis da Corporação de Bombeiros da Ribeira Grande e cinco elementos do Comando Regional de Operações de Socorro.
Este treino operacional conjunto decorreu no Miradouro do Sítio da Raposeira, na Freguesia da Fajã da Ovelha - Calheta.